quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


BIOLOGIA
Aparelho Digestivo


Trato gastrointestinal superior
Boca: onde ocorre o processo de mastigação que junto da salivação, secreção das glândulas salivares (água, muco e enzima), degradam o amido, ação da ptialina (que inicia o processo de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose.

Faringe: Auxilia no processo de deglutição (ato de engolir).

Esôfago: Canal de passagem aonde o bolo alimentar é empurrado por meio de contrações musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.

Estômago: Começa o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em formato de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.

Trato gastrointestinal inferior


Intestino

Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleon.

Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar (emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando em quilo. Possuí as glândulas de Brünner que secretam muco nas paredes do intestino delgado.

Jejuno: Começa a absorção dos nutrientes. Faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.

Íleo: É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.

Intestino grosso: Dividido em 4 partes: ceco (cecum), cólon , apêndice e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmóide e reto.

Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.

Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada apêndice cecóide ou vermicular.

Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus.

Sigmóide

Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente 3 pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores.

Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso.







Colégio: Presidente Humberto Castelo Branco
Série:
Turma: C
Turno: Manhã

Equipe:

1 - Ana Rebeca Sombra de Lima Moura - n° 03

2 - Inara Jesica - n° 24

3 - Jamille da Silva Ratts- n° 27

4 - Thaís Daiane Araújo de Carvalho - n° 36

5 - William Silva Morais - n° 38


Líder da Equipe: Thaís Daiane Araújo de Carvalho


Data da Aula de Campo: 15/01/2009
História
Igreja do Rosário





Considerada a mais antiga igreja de Fortaleza, a Igreja do Rosário foi edificada em 1730 em taipa e palha. Apenas em 1755 é ganhou bases mais sólidas, com o uso de cal e cimento em uma de suas reformas. O templo é tombado como patrimônio estadual.
Segundo os historiadores, a Igreja do Rosário foi construída pelos negros que integravam a Irmandade de Nossa Senhora dos Pretos, em uma época em que havia separação de raças e classes sociais em templos religiosos. Compõe, junto ao Museu do Ceará, a Academia Cearense de Letras e a Praça dos Leões, um dos mais belos conjuntos arquitetônicos de Fortaleza.





Instituto do Ceará



Fundado a 4 de março de 1887, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, onde tem sede e domicílio.
Sociedade civil, de caráter científico e cultural, sem fins lucrativos, duração por tempo indeterminado.
Reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal n° 94.364, de 22 de maio de 1987, Lei Estadual n° 100, de 15 de maio de 1936, e Lei Municipal n° 5.784, de 13 de dezembro de 1983.
Tem por finalidade específica o estudo da História, da Geografia, Antropologia e das Ciências correlatas, especialmente do Ceará.
Para alcançar seus objetivos precípuos, realiza sessões ordinárias, especiais e solenes, e mantém:
- intercâmbio cultural com instituições científicas e literárias nacionais e estrangeiras;- a Revista do Instituto do Ceará, em que se publicam colaborações de Sócios, documentos históricos e outros trabalhos que a comissão de redação achar conveniente;- um Museu Histórico e Antropológico de caráter regional;- Biblioteca, Hemeroteca, Mapoteca e Arquivo;- Auditório Pompeu Sobrinho, para solenidades.





Fontes:


http://www.brazilonboard.com/for/8344.asp


http://www.institutodoceara.org.br/Principal/index.htm
Química

Introdução


Reações Químicas



São as transformações de uma ou várias substâncias em relação a seu estado inicial (reagentes), dando origem a compostos diferentes, que aparecem com outras características no estado final (produtos).
Em geral as transformações podem ser visualizadas quando ocorrem: formação de substancias insolúveis (precipitados), mudança de cor no sistema, desprendimento de gás, etc. Em alguns casos são necessários outros métodos para verificar a ocorrência da reação.
As reações podem ocorrer sem transferência de elétrons (reações de troca) e com transferência de elétrons (oxidação –redução, ou reações redox).



Objetivos



- Reconhecer as evidências que permitem dizer que uma reação química ocorreu.
- Identificar os tipos de reações e escrever as respectivas equações.


Procedimento experimental


Materiais e Reagentes:

Cloreto de sódio ( NaCL)
Nitrato de prata (AgNO3)
Cloreto de bário (BaCl2)
Sulfato de magnésio (MgSO4)
Hidróxido de sódio (NaOH)
Acido clorídrico (HCl)
Solução de fenolftaleina.
Água de cal Ca(OH)2
Magnésio (Mg)
Zinco (Zn)
Cobre (Cu)
Pisseta com água destilada
Tubos de ensaio
Espátula
Pipeta .
Funil de vidro.
Papel de filtro .
Canudinho plástico.
Béquer.
Bico de bunsen.


Procedimentos



a) Reação da solução de cloreto de sódio (NaCl) com a de nitrato de prata (AgNO3).

Misturou-se o cloreto de sódio(NaCl) com o nitrato de prata(AgNO3) e observou-se que ocorreu a precipitação do nitrato de prata, ou seja, o mesmo formou-se uma substancia insolúvel , sendo observada no fundo do tubo de ensaio.


b) Reação da solução de cloreto de bário(BaCl2) com a de sulfato de magnésio (MgSO4).

Misturando o cloreto de bário (BaCl2) com o sulfato de magnésio(MgSO4), observou-se que as duas substancias em contato, obteve-se um momento precipitado, pelo fato, que ficaram em repouso, no tubo de ensaio, que formou-se uma precipitação bem definida.

c) Reação da solução de hidróxido de sódio(NaOH) e do acido clorídrico(HCl)

Colocou-se em tubos de ensaio diferentes, aproximadamente a mesma quantidade de hidróxido de sódio(NaOH) e acido clorídrico (HCl), logo após misturou-se as duas substancias e observou-se que não houve reação. Com a fenolftaleina houve a reação, pelo fato da mesma ser uma substancia indicadora.

d) Reação do bicarbonato de sódio com o acido clorídrico.

Misturou-se uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio em um tubo de ensaio, e adicionamos algumas gotas de acido clorídrico, e observou-se o contato das duas substâncias resultaram na infervescência de ambas as soluções.

e) Reação da água com um oxido acido, o CO2 e um oxido básico o CaO.

Colocamos uma determinada quantidade de água destilada em um béquer , logo em seguida sopramos a água com o auxilio de um canudinho, e adicionamos uma gota de fenolftaleina, observamos que ocorreu uma mudança de cor, o liquido presente no béquer apresentava uma cor rosa claro, ao ir soprando o liquido, o mesmo foi voltando sua cor que era antes, possivelmente esta mudança se deu com a presença de gás carbônico.

f) Deslocamento da prata.

Colocamos uma determinada quantidade de nitrato de prata, em um béquer, logo após introduzimos dois pedaços de fio de cobre, ocorreu a reação durante alguns minutos, ou seja, o nitrato de prata absorveu o fio de cobre.



Conclusão


Concluímos neste trabalho, que cada substância reage com compostos diferentes, por causa da reação que cada uma provoca.
Fontes:
Matemática


Teorema de Pitaágoras


O Teorema de Pitágoras é provavelmente o mais célebre dos teoremas da matemática. Enunciado pela primeira vez por filósofos gregos chamados de pitagóricos, estabelece uma relação simples entre o comprimento dos lados de um triângulo retângulo:
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
Se c designar o comprimento da hipotenusa e a e b os comprimentos dos catetos, o teorema afirma que:



c²= a²+b²

O teorema de Pitágoras permite calcular um lado de um triângulo rectângulo conhecendo os outros dois. O teorema dos cossenos permite calculá-lo num triângulo qualquer. Durante séculos, os matemáticos questionaram: "Qual a demonstração feita por Pitágoras?". Hoje, parece não existir mais dúvidas de que Pitágoras teria seguido os seguintes passos:

Provável forma usada por Pitágoras para demonstrar o teorema que leva o nome.
Desenha-se um quadrado de lado a + b;
Traçam-se dois segmentos paralelos aos lados do quadrado;
Divide-se cada um destes dois rectângulos em dois triângulos retos, traçando as diagonais. Chama-se C o comprimento de cada diagonal;
A área da região formada ao retirar os quatro triângulos retos é igual a a2 + b2;
Desenha-se agora o mesmo quadrado de lado a + b, mas colocamos os quatro triângulos retos noutra posição.
Assim, a área da região formada quando se retiram os quatro triângulos retos é igual a: c2
Foi assim que Pitágoras chegou à conclusão de que: a2 + b2 = c2, ou seja, num triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual á soma dos quadrados dos catetos. O segmento de medida c foi chamado de hipotenusa e os de medida a e b foram chamados de catetos.
Outros matemáticos, muito antes de Pitágoras, conheciam o teorema mas nenhum deles, até então, havia conseguido demonstrar que ele era válido para qualquer triângulo retângulo.
Talvez nenhuma outra relação geométrica seja tão utilizada em matemática como o Teorema de Pitágoras. Ao longo dos séculos, foram sendo registrados muitos problemas curiosos, cuja a resolução tem como base este famoso teorema.





Algumas demonstrações do teorema



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_de_Pit%C3%A1goras
Fisíca

Príncipio do submarino


Introdução

O experimento de baixo custo e de fácil execução tem como objetivo explanar e demonstrar os conceitos defendidos por Arquimedes.

Objetivo





O objetivo deste experimento é a demonstração do princípio de funcionamento de um submarino, ilustrando o Princípio de Arquimedes.

Material

-uma garrafa PET de 2 litros transparente com tampa
-um tubo de caneta do tipo Bic
-+ ou - 2l água
-duas tampinhas de tubo de caneta


Montagem

Retire a tampa e o refil da caneta.
Corte transversalmente a caneta na extremidade da ponta, de forma a deixá-la igual à outra extremidade.
Coloque água no tubo de caneta, que deverá estar com uma das extremidades tampadas, deixando, aproximadamente, 5 ou 6 centímetros de ar. Para saber se esta quantidade de ar é o suficiente para que a caneta flutue, teste antes em um copo com água.
Tampe a outra extremidade com a outra tampinha.
Coloque o tubo de caneta dentro da garrafa, a qual deverá estar completamente cheia de água e sem bolhas de ar.
Observe que inicialmente a parte superior da caneta deverá ficar na mesma linha que a superfície da água da garrafa, ou seja, flutuando.
Tampe a garrafa.

Procedimento


A idéia do experimento é fazer algo parecido com um submarino, mas de modo a podermos observar facilmente o Princípio de Arquimedes.
Trata-se de um arranjo onde pode-se observar os efeitos das forças que atuam em um objeto imerso na água.
No experimento utilizamos uma caneta preparada de acordo com as instruções de montagem e uma garrafa de dois litros de refrigerante vazia. O experimento consiste em mergulharmos a caneta na garrafa cheia de água e sem nenhuma bolha .
Quando mergulhamos a caneta na garrafa, a parte superior da caneta deverá ficar no mesmo nível que a superfície da água nnclua garrafa. Isto se deve ao empuxo exercido pela água da garrafa, que age no sentido vertical de baixo para cima, ser maior que o peso, que puxa para baixo.
Após o fechamento, ao apertarmos a garrafa, a caneta irá afundar e desapertando ela retornará para cima.

Explicação

A explicação para este fato está relacionado à densidade da caneta. Ou seja, quando a densidade da caneta for maior que a da água, a intensidade da força empuxo será menor que o da força peso e a caneta afundará.
Se a densidade da água for maior que a da caneta, o empuxo sobre a caneta terá intensidade maior que o peso e a caneta subirá.
O que se pode observar é que, quando apertamos a garrafa estamos fornecendo uma quantidade de pressão a todos os pontos da água no seu interior. Com esse aumento de pressão, a água da garrafa penetrará na caneta através do furinho e fará com que a massa da caneta aumente. Com esse aumento de massa, a caneta terá uma densidade maior que a da água e afundará.
Ao descomprimirmos a garrafa, a pressão volta ao normal, então sai água da caneta e a densidade da caneta fica menor que a da água. Novamente, fazendo com que ela suba.
Este experimento só é possível devido à caneta não estar completamente cheia, ou seja, restando um pouco de ar no seu interior. Como a caneta e a garrafa são transparentes, é possível observar a variação da quantidade de água no interior da caneta, e o conseqüente movimento dela para baixo ou para cima.
O submarino funciona do mesmo modo: bombas de água enchem e esvaziam tanques em seu interior usando a água que o circunda e o ar que preenchia os tanques são acomodados em tanques de ar comprimido.


Conclusão


Todos os objetos nas proximidades da Terra sofrem a ação da força gravitacional, também denominada força peso ou simplesmente peso.
O peso é a intensidade com que o objeto é atraído para o centro da Terra, ou seja, cuja direção segue de cima para baixo. Por outro lado, de acordocom o Princípio de Arquimedes (287a.C.-212a.C.) "todo objeto sólido mergulhado em um meio fluido (líquido ou gasoso) sofre um empuxo (uma força) cuja direção segue de baixo para cima e a intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo objeto".
Este princípio permite entender por que os objetos sobem, descem ou permanecem em equilíbrio ao serem imersos em um fluido. Após a manipulação matemática do princípio, conclui-se que a relação entre as densidades do objeto e do fluido é que vai determinar o resultado final.
A densidade é expressa como o quociente entre a massa e o volume do objeto. Um objeto mais denso que o fluido, afunda; um objeto menos denso sobe e de mesma densidade fica em equilíbrio (parado: nem sobe nem desce). Quando o objeto é imerso num fluido, a intensidade da força empuxo vai aumentando à medida que o objeto submerge.
A partir do instante que o objeto fica completamente submerso, a intensidade do empuxo não aumenta mais. Isto se deve ao fato de que o volume do fluido deslocado já será máximo, correspondendo ao volume do próprio objeto. Na superfície da Terra há empuxo sobre qualquer coisa, inclusive os humanos. Isto acontece devido à atmosfera ser um meio fluido (gases). Já no espaço intergaláctico, não há empuxo sobre nada, pois não há fluido para que tal força possa existir. Um exemplo é o cubo de gelo, que flutua quando é mergulhado na água, mas afunda se substituirmos a água por álcool. Isto se deve à densidade do gelo ser menor que a densidade da água, porém maior que a do álcool.
Um pedaço de ferro afunda na água e flutua no mercúrio. Isso ocorre devido à densidade do ferro ser menor que a densidade do mercúrio, porém maior que a da água. Outro exemplo é um balão (cheio de gás hélio, menos denso que o ar) que sobe no ar. Isto se deve ao fato de a densidade do balão ser menor que a do ar (o fluido neste caso). Se o balão estiver cheio de água, sua densidade será maior que a do ar e ele não subirá.A garrafa não precisa necessariamente estar sem nenhuma bolha de ar. É preciso calibrar bem a quantidade de água utilizada no interior da caneta, pois o sucesso do experimento depende disto.

Fonte:

Geografia




Caatinga




Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma, exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).
Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI
A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.

Periquito-da-Caatinga

O periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum) é uma ave da ordem dos psittaciformes, família dos Psittacidae, que habita a caatinga e o cerrado, principalmente o Nordeste brasileiro.
Conhecida popularmente como jandaia, gosta de frutas, bagos e principalmente de umbu (fruto do umbuzeiro).
Vive em bandos, tem a cabeça verde-acastanhada, dorso verde-oliva, asas verdes e peito alaranjado. O periquito da Caatinga também pode falar algumas palavras. É sociável (mas menos que Loris ou papagaios). Vive cerca de 30 anos.
Da mesma forma que papagaios, não é recomendável dar sementes de girassol (por serem muito oleosos) e todo e qualquer alimento industrializado para consumo humano (como pães, cafés, biscoitos e etc). Esses alimentos reduzem a vida do animal, pois afetam os rins e o estômago da ave.